7.12.06

Bebida na adolescência é destrutiva

As principais descobertas feitas até agora revelam que:
• O álcool pode causar danos ao hipocampo, cujo desenvolvimento mais acentuado ocorre a partir do fim da adolescência. Testes em cobaias mostraram que o álcool deixa mais lentos os neurônios envolvidos na formação de novas memórias, o que pode ser a explicação para lapsos em jovens humanos.
• Adolescentes de 15 a 16 anos que haviam se embebedado pelo menos 100 vezes na vida se saíram pior em testes de memória do que seus equivalentes sóbrios. Além disso, apresentavam hipocampo menor que o dos que não bebiam.
• O nível de atividade cerebral durante testes de memória e atenção realizados com uso de ressonância magnética funcional (que mede a alteração dos níveis de oxigênio no cérebro) foi menor em adolescentes com histórico de bebedeiras.
• Dos adultos que haviam começado a beber antes dos 14 anos, 47% se tornaram dependentes; entre os que iniciaram o consumo a partir dos 21 anos, o porcentual de dependência foi de 9%.

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