Diz-se tudo com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês.
Por quê? Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.
Descobriu o que está faltando?
Não?
Então, leia o texto de novo.
Sim?
Então, veja se bate com a resposta abaixo
Eis a resposta:
No texto, muito bem posto por sinal, não há, em nenhum lugar, a letra "a". Você duvida? Então leia-o de novo.
Fonte: Luciano Medeiros
No texto, muito bem posto por sinal, não há, em nenhum lugar, a letra "a". Você duvida? Então leia-o de novo.
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